Diante das reclamações dos moradores dos bairros por onde estão passando as obras de implantação do sistema de tratamento de esgoto sanitário e ampliação na rede de abastecimento de água, o vereador Franciney França, o França Bombeiro, do PR, se reuniu na tarde desta segunda-feira (09) com representantes das empresas Imbeg  -Imbé Engenharia e Cedae – Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro para saber como está o andamento das obras, prazos e também o motivo da demora para a reposição dos paralelepípedos e asfalto, o que tem causado transtornos aos moradores.

A reunião aconteceu no canteiro de obras da Imbeg e teve a presença de Marcelo Lombardi, Coordenador Regional da Cedae; Afonso Marcondes, Engenheiro Supervisor da Imbeg, Wagner Freitas, Auxiliar de engenharia e Alan Marques, Engenheiro Civil da Imbeg.

De acordo com Afonso, o prazo do contrato referente às obras termina em maio de 2017 e até agora 50% foi concluída. “Não vamos conseguir entregar toda a obra no prazo estipulado”, afirmou.

Sobre a nota que a prefeitura de Itaperuna divulgou nas redes sociais responsabilizando a empresa Imbeg pelos buracos causados pela obra da Cedae, Afonso informou que repara somente a vala que é aberta pela empresa e que os buracos das ruas são de responsabilidade da prefeitura. Já a Cedae informou que é fiscalizadora das obras executadas pela Imbeg na cidade e que quando o buraco é aberto para algum serviço referente à Cedae, por exemplo, quando uma rede de água estoura, após o serviço a prefeitura é quem tem que reparar o local que foi aberto.

Sobre a demora da reposição dos paralelos ou asfalto nas valas abertas pela Imbeg, a empresa deu um prazo médio de 15 dias para reposição, e caso isso não aconteça, o morador pode fazer a reclamação pelo telefone (22)3824-5358.

A Imbeg é uma empresa contratada pela Secretaria de Obras os Estado do Rio de Janeiro e não tem qualquer relação com a prefeitura de Itaperuna.

Para o vereador França, esse foi um encontro muito importante para conhecer mais dos trabalhos e levar respostas para os moradores. “Essa foi uma reunião muito produtiva e que todos precisam ter conhecimento. Vou levar essa questão novamente para à Câmara e agora cobrar da prefeitura que recupere o que é de competência dela”, disse o vereador.

A obra da Cedae, como é conhecida, é financiada com recursos do PAC -Programa de Aceleração de Crescimento, com convênio entre os governos Federal e Estadual e o valor total investido é de cerca de R$83 milhões.

 

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