Depois de disparar mais de meio por cento, em janeiro, custo de vida da população de baixa renda praticamente estaciona, em fevereiro. Houve uma pequena alta, de 0,02 por cento. A pesquisa foi feita pela Fundação Getúlio Vargas, que levou em conta os produtos e serviços essenciais e mais consumidos por quem ganha até duas vezes e meia o valor do salário mínimo. Destaque negativo para o tomate e cenoura, cujos preços subiram, em média, mais de 20 por cento.A lista com os principais aumentos tem, ainda, o aluguel, o plano de saúde e as despesas com o carro, como IPVA e licenciamento.

O custo de vida, porém, estacionou porque avanços como esses foram compensados por uma série de quedas, de itens que pesam no orçamento. Como conta de luz, botijão de gás, gasolina e carne de boi. No caso do contrafilé, por exemplo, os preços caíram seis por cento. No geral, as despesas com habitação, educação e transporte diminuíram, em fevereiro. Ou seja, os outros setores, alimentação, vestuário, saúde e comunicação registraram aumento de preços.

Da redação