A concessionária responsável pelo abastecimento de água em Santo Antônio de Pádua, a Águas de Santo Antônio, emitiu uma nota no último domingo (16), informando que está monitorando a qualidade da água que abastece o município, devido um alerta sobre a proliferação de cianobactérias nas águas do Rio Pomba.
O alerta foi emitido pela Brookfield, empresa responsável pelo monitoramento da represa de Barra do Braúna (MG). Em nota, a empresa acionou as prefeituras e órgãos competentes dos municípios banhados pelo Rio Pomba, sobre a presença das cianobactérias em nível superior ao normal, detectadas nas águas do reservatório.
O lago da represa de Barra do Braúna, abrange os municípios mineiros de Laranjal, Recreio, Leopoldina e Cataguases. Já o Rio Pomba, banha também os municípios fluminenses de Santo Antônio de Pádua, Aperibé, Cambuci (Frecheiras e Funil) e deságua no Rio Paraíba do Sul. A empresa acredita que a proliferação seja causada pela poluição, baixo nível de oxigênio na água e pouca vazão do rio. Diante da situação, a Brookfield recomendou que a população evite contato com a água na região.
Em nota, a Águas de Santo Antônio informou que contratou um laboratório especializado em análise de água para ajudar no monitoramento e tem feito contato frequente com a empresa Brookfield e que até o momento, não foi detectada qualquer anormalidade no trecho monitorado pela concessionária. De acordo ainda com a nota, a Águas de Santo Antônio afirma que caso constate alterações na qualidade da água, serão adotadas imediatamente as medidas necessárias.
As cianobactérias, também conhecidas como algas azuis, em grande quantidade e em desiquilíbrio natural, gera um efeito odorífero e paladar desagradáveis. E isto acontece por causa das toxinas que elas liberam e nem os meios mais eficazes de descontaminação aquática conseguem limpar a água. É preocupante porque essas toxinas podem ser do tipo hepatotoxina (afeta o fígado diretamente) ou neurotoxina (atinge o sistema neurológico).