Durante a sessão desta quarta-feira (30), professores da rede estadual de ensino de Itaperuna relataram os problemas enfrentados pela categoria durante a greve.

Eles pedem apoio aos vereadores para que o governo do Estado atenda as reivindicações.

“Ambev recebeu isenção fiscal, judiciário está em dia, carnaval aconteceu, olimpíadas vão acontecer, e falta dinheiro pra pagar o professor?”, questiona a professora Ludmila Clemente, integrante do movimento Gota D’água.

Professores da região noroeste também participaram do protesto que aconteceu nesta quarta-feira na porta da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e quando tentaram entrar na sede da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para acompanhar a votação, em discussão única, do projeto de lei 1.251/15, que altera regras para benefícios nas pensões por morte no Rioprevidência, foram impedidos pelos seguranças da casa que usaram spray de pimenta para dispersar o grupo.
O vereador Franciney França, do PR, leu na íntegra uma mensagem que uma professora postou numa rede social falando que foi atingida pelo spray de pimenta e disse estar revoltado com o descaso do governo do Estado em tratar a situação.
“Meu pagamento era dia 1º, agora já parcelaram em duas datas, para os dias 14 e 28. O banco não aceitou adiar também o pagamento da parcela do meu carro, que é descontado em folha. Estou tendo que pagar juros”, disse o vereador que é professor há 25 anos e também trabalha na rede estadual.
De acordo com a diretora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ – SEPE (Pólo Itaperuna), Nilma dos Santos, a greve continua até terem uma resposta.
A greve começou no início do mês de março e entre as reivindicações dos professores estão o reajuste salarial,pagamento em cota única do 13º salário, teto de 11% da previdência, entre outros.

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