Com a proximidade do Dia dos Namorados, a maioria dos brasileiros será obrigado a rever seus conceitos de romantismo devido a crise que assola o país. Como ser romântico na hora do aperto e com pouco dinheiro no bolso?
Aí meus caros enamorados, é a hora de apelar para a criatividade. E venhamos e convenhamos, criatividade é mais amor do que presentes caros, porque exige total conhecimento do outro.
Entrar em uma boutique é fácil, difícil é saber qual o prato preferido dela. Complicado e encantadoramente engraçado, será você perdido entre panelas e talheres, preparando aquela massa que ela tanto ama e que você aprendeu assistindo ao tutorial na internet. Acredite: a pilha de louças para lavar depois do jantar, será bem menor do que a conta naquele restaurante super chique, que ela sempre sonhou em frequentar. Mas, o brilho no olhar dela, esse não há cartão sem limites que pague. Ah! E não esqueça das velas…
Mandar flores também é legal, mas nesse momento turbulento na carteira, não seria besteira gastar tanto dinheiro com algo que logo irá secar?
Que tal ao invés de mandá-las, levar sua amada até as flores e criar um momento especial, uma lembrança que vai durar para sempre? Um passeio no jardim a moda antiga, mãos dadas e pipoca, pedir que ela escolha entre tantas formas e cores, a sua predileta. Dedicar a ela aquelas flores todas as vezes que o jardim florir. E sempre que florir, voltar ali, como uma renovação do amor entre os dois.
Sabe, ser romântico não requer muito dinheiro. O amor é uma riqueza que Deus generosamente ofereceu a ricos e pobres. A prática dele é que faz a diferença entre pessoas simples e nobres. E em tempos de crise, nobreza mesmo é dar valor aos pequenos gestos. É tirar um tempo pra passar com quem a gente ama. É ser feliz com o que tem e com quem se tem, apostando sempre em dias melhores.
Ser romântico é acreditar nessa força inexplicável que une as almas desde que o mundo é mundo. Desde que o Dia dos Namorados não era só uma data no calendário, eram todos aqueles dias que um simples beijo de despedida no portão de casa, era motivo para dormir feliz e sonhar em paz.
Por Dariany Silgom