O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Promotoria de Justiça junto à 100ª Zona Eleitoral de Campos, manifestou-se pela permanência de medidas cautelares que impedem o ex-governador Anthony Garotinho de ir ao município do Norte Fluminense. O MPRJ alegou que as medidas já decretadas são necessárias para “salvaguardar a higidez processual e garantir a ordem pública”.
Durante audiência realizada nesta terça-feira (27/06) em Campos, a defesa do ex-governador pediu a suspensão das medidas cautelares. Ao se manifestar pelo indeferimento do pedido, o MPRJ lembrou que o processo ainda está em fase de diligências e que a presença do réu na cidade poderá constranger as testemunhas que irão depor nos processos conexos.
Na manifestação desta quarta-feira (28/06), o MPRJ lista uma série de atitudes do réu para “procrastinar o processo e para incitar indevidamente a opinião pública contra as testemunhas e o processo”. E lembra que o MPRJ já chegou inclusive a pedir novamente a decretação da prisão preventiva do acusado, por entender que as medidas cautelares não estão sendo suficientes para garantir que a instrução processual transcorresse sem incidentes.
A Operação Chequinho apura um suposto esquema de compra de votos em Campos. Segundo a acusação do MPRJ, a prefeitura de Campos oferecia inscrições fraudulentas no programa Cheque Cidadão em troca de votos. Garotinho é acusado de ser o chefe desse esquema que operou em pleno período eleitoral.
Fonte Ascom