O ex-governador Sérgio Cabral foi fundamental para o grupo JBS ganhar sem gastar um centavo a fábrica abandonada pela BRF, empreendimento, em Piraí, em junho de 2014, com direito a incentivos fiscais de R$ 1,5 milhão. Segundo reportagem da jornalista Adriana Cruz, na edição online do jornal O Dia, deste sábado (20), As negociações começaram em 2012.
“Só tratei de propina com o Sérgio Cabral”, contou o diretor Ricardo Saud, diretor da JBS, em depoimento à Procuradoria-Geral da República. “Nem nós acreditávamos que conseguiríamos”, revelou Saud. Mas a contrapartida que Cabral queria era de R$ 30 milhões até R$ 40 milhões, valores de propinas considerados altos pelo delator à época, que aceitou pagar em torno de R$ 27,5 milhões.
“Uma parte seria para eleição de Pezão e outra para eleger deputados que Cabral queria”, afirmou Saud, negando que Pezão tenha participado do esquema.
Só para deputados estaduais do Rio de Janeiro há 13 nomes. Os valores somados ultrapassam a casa dos R$ 3 milhões.
Da redação do JBN