Um passado glorioso, um patrimônio arquitetônico rico e majestoso. Frutos de um período de apogeu de mais de quarenta anos da produção de café e leite, que elevou Itaperuna ao título de maior produtor nacional da cultura cafeeira em 1927.  As fazendas históricas do município de Itaperuna, são uma herança de enorme potencial turístico e econômico, desprezadas e esquecidas no século XIX, quando a maioria delas foram fundadas. Segundo levantamento de um projeto realizado por professores e alunos do Colégio Estadual Chequer Jorge, “cerca de 15 ainda estão de pé e repetem continuamente, ainda que de modo sussurrante e quase desmemoriado, a narrativa das origens do Noroeste Fluminense”.

Cercado de história, arquitetura e muitas belezas naturais que favorecem a prática do ecoturismo, o município perde em seu potencial turístico pela falta de  investimentos do setor público e privado e deixa morrer pouco a pouco a história do “Caminho da Pedra Preta”. O que poderia ser uma saída financeira sustentável para donos de propriedades e moradores da região, uma rica opção de aulas de campo para alunos e professores de escolas e universidades e mais uma opção de lazer e contemplação de patrimônio natural e cultural de Itaperuna, hoje é um ouro esquecido, desvalorizado e menosprezado pelos gestores locais.

88a Na foto, a Fazenda Salgada fundada em 1840, que funcionava como uma cidade independente, com cinema e banda de música particular. Foi construída com requintes da Arquitetura Romana da Idade Clássica.

 

*Com informações de Secretaria de Cultura do estado do Rio de Janeiro e Instituto Cidade Viva

Foto: Instituto Cidade Viva