A primavera chegou com previsão de aumento do volume de chuva em todo o Brasil para os próximos três meses.
A intensificação da chuva, junto com o aumento da temperatura, propiciam as condições ideais para a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Por isso, é fundamental redobrar os esforços no combate aos focos do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, para garantir um verão sem epidemias e surtos dessas doenças.
De acordo com especialistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), uma verificação semanal de dez minutos é suficiente para eliminar os potenciais criadouros do Aedes aegypti nas residências.
A recomendação é armazenar o lixo em sacos plásticos fechados, manter caixas d’água vedadas, encher os pratinhos dos vasos de plantas com areia e tratar água de piscinas e espelhos d’água com cloro. Ralos e vasos sanitários de pouca utilização também deve ser tratados com cloro ou água sanitária. Recipientes que possam armazenar água, como pneus e garrafas, devem ser guardados em local seco.
O Brasil registrou 802.249 casos prováveis de dengue e 91.387 casos de Zika, só no primeiro semestre de 2016. O número de casos de chikungunya no país já ultrapassou os casos registrados no ano passado inteiro. Foram 39.017 casos prováveis no primeiro semestre deste ano.
O estado com maior número de casos prováveis de zika é o Rio de Janeiro, com 25.930 notificações da doença.