O Centro Integrado de Atendimento à Mulher (CIAM) foi reinaugurado em Itaperuna, na manhã desta quarta-feira (13), com um novo espaço todo adaptado e com acessibilidade. O setor está instalado na Rua Galdino Lessa, 47, Centro.
Durante a solenidade estiveram presentes o prefeito Dr. Marcus Vinícius, a secretária de Assistência Social, Camila Andrade, a coordenadora do CIAM, Débora Rosa, o procurador geral do município, Demétrio Pillar, o promotor de justiça da Violência Doméstica de Itaperuna, Dr. Marcos Davidovich, a coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Violência Doméstica e Núcleo de Gêneros do Ministério Público Estadual, Lúcia Iloízio, os vereadores de Itaperuna, Glauber Bastos e Amanda da Aidê, representantes das polícias civil e militar, entidades, sociedade civil, entre outros.
Atualmente o CIAM atende 770 usuárias e oferece os serviços de psicologia, jurídico e assistente social. Seu principal objetivo é prestar assistência à mulher em situação de violência, com acolhimento, reuniões, acompanhamentos, inclusive em audiências do Juizado Especial Criminal (JECRIM) e visitas domiciliares, além de auxiliá-las no enfrentamento à violência, com grupos de reflexão, palestras e campanhas de sensibilização.
De acordo com a coordenadora Débora, com o novo espaço, o CIAM passa a ter mais visibilidade, espaços adequados para os atendimentos e reuniões. O local também conta com acessibilidade para cadeirantes, estacionamento próprio, além de estar próximo a Secretaria de Saúde. “Estamos aqui para atender a todas às mulheres. O nosso lema é, “Sem movimento não há liberdade”, disse.
O CIAM existe desde 2009, porém ficou enfraquecido por falta de envolvimento político e voltou a ganhar forças em 2017, com a nova gestão. Nos últimos dois anos, o CIAM realizou 601 atendimentos e 634 audiências.
“Hoje estamos realizando um sonho do governo. Essa foi uma promessa com essa equipe que tanto se dedica à essa causa, e hoje estou aqui cumprindo com minha promessa. Vamos dar todo apoio necessário”, disse o prefeito Dr. Marcus Vinícius.
“O CIAM não funcionará sozinho, ele é um braço. Estamos aqui para fortalecer a rede de proteção. Precisamos das instituições, da justiça, do executivo, legislativo, sociedade e de nos unirmos. Que estejamos aqui realmente para lutar por uma causa em comum que é o direito das mulheres”, disse a secretária Camila Andrade.
Da redação do JBN com Ascom