Caminhoneiros autônomos parados nas rodovias disseram, após a divulgação do acordo do governo e oito entidades da categoria, que não acabarão com a greve.
“Os supostos sindicatos que estão negociando não representam os caminhoneiros que estão na rua”, disse o motorista Aguinaldo José de Oliveira, 40, que trabalha com transportes há 22 anos e para quem o movimento não tem um líder.
Segundo ele, os caminhoneiros pretendem manter a paralisação porque o acordo não atinge as suas principais reivindicações. “São 14 itens que a gente nem conhece. O principal é a redução do diesel, mas não essa esmola temporária de 15 centavos.”
Outro profissional afirmou que a greve não vai parar. “Pagamos R$ 400 para um exame toxicológico, IPVA, diesel caro e ainda temos que pagar pedágio”, disse. “Não está faltando nem comida, nem bebida para gente, vamos continuar nas estradas”, afirmou o caminhoneiro.
Da redação da Rádio Itaperuna 96 FM com informações da Folhapress.