A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, comercialização, a distribuição e a importação de Noz da Índia (Aleurites moluccanus) e do Chapéu de Napoleão (Thevetia peruviana), como insumos em medicamentos e alimentos e em quaisquer formas de apresentação. De acordo com a agência, as sementes são tóxicas e há relatos de mortes associadas ao seu consumo.
Os produtos à base dessas plantas são comercializados e divulgados irregularmente com indicações de emagrecimento, por suas propriedades laxativas. No entanto, nunca houve registro na agência. A medida, publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última terça-feira (07), vale para todo o território nacional.
Na proibição da Noz da Índia (Aleurites moluccanus), também chamada de Nogueira de Iguape, Nogueira, Nogueira da Índia, Castanha Purgativa, Nogueira-de-Bancul, Cróton das Moluscas, Nogueira Americana, Nogueira Brasileira, Nogueira da Praia, Nogueira do Litoral, Noz Candeia, Noz das Moluscas, Pinhão das Moluscas, a agência tomou como base para a decisão as evidências de toxicidade e a ocorrência de casos de óbitos no Brasil associados ao consumo da planta.
Também está proibida a distribuição e uso da planta Chapéu de Napoleão ou “jorro-jorro” (Thevetia peruviana), cujas sementes se assemelham àquelas da Noz da Índia. Essas sementes, quando ingeridas, também são tóxicas e seu uso é proibido em diversos países.
A medida sanitária aplicada pela Anvisa ao consumo dessas sementes, em qualquer forma de apresentação, proíbe também a divulgação, em todos os meios de comunicação, de medicamentos e alimentos que apresentem estes insumos.
Fonte e foto: Veja