Começam nesta segunda-feira (25), no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), os testes clínicos em humanos com fosfoetanolamina, popularmente conhecida como a “pílula do câncer”. O anúncio foi feito pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).
A substância será avaliada em 10 pacientes para determinar a segurança da dose. Se a droga não apresentar efeitos colaterais, a pesquisa seguirá em mais 200 pacientes – são 10 tipos de câncer diferentes incluídos nos testes, ou seja, 21 indivíduos com cada tipo da doença receberão três comprimidos da fosfoetanolamina.
Essa fase onde 210 pacientes participarão da pesquisa deverá durar cerca de seis meses. O início dos testes foi aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde.
Se pelo menos três pacientes de cada um desses grupos de câncer apresentar uma melhora no quadro de saúde devido à pílula, o governo deverá liberar mais uma fase do estudo com a chamada de mais 80 indivíduos. No total, até mil pessoas poderão participar do processo. Toda a pesquisa deverá ser encerrada em dois anos.
Caso nenhum dos 210 pacientes iniciais apresente qualquer melhora ou sintoma, o estudo será encerrado no prazo estipulado de até seis meses.