Rio de Janeiro registra alta em fusões e aquisições no primeiro semestre, aponta KPMG

 

O Estado do Rio de Janeiro registrou 78 fusões e aquisições de empresas no primeiro semestre deste ano, um crescimento de quase 190% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram realizadas apenas 27 transações desse tipo. Os dados são de uma pesquisa realizada, trimestralmente, pela KPMG.
Segundo o relatório, nos seis primeiros meses deste ano, o Rio de Janeiro ficou em segundo lugar, atrás apenas de São Paulo (446) no ranking em que constam 24 estados. Ao longo de 2020, o Estado do Rio havia realizado 74 operações de fusões e aquisições, ocupando, também, o segundo lugar na classificação.
Os setores que mais se destacaram no Rio, nesse primeiro semestre, foram os seguintes: companhias de internet (24 transações), instituições financeiras (12 transações) e tecnologia da informação (11 transações). As operações no Estado foram 49 do tipo doméstica (realizadas entre empresas de capital brasileiro), 27 do tipo CB1 (estrangeiro adquirindo empresa do Brasil) e duas CB2 (empresa brasileira adquirindo capital de empresa estabelecida no exterior).
“Acreditamos que diversas operações ficaram represadas no ano passado, que era um momento de incertezas devido à pandemia, e estão sendo concretizadas este ano. Por isso, tivemos um primeiro semestre aquecido no Rio de Janeiro e esse cenário representa uma fase de recuperação, gerando boas expectativas para os próximos meses”, afirma o sócio de Mercados Regionais da KPMG no Rio de Janeiro, Manuel Fernandes.

Fusões e aquisições – empresas do Rio de Janeiro
2021 2020
78 27

Resultados Brasil – melhor semestre dos últimos dez anos
As empresas brasileiras realizaram 804 operações de fusões e aquisições, no primeiro semestre deste ano, um aumento de mais de 55% em relação ao mesmo período do ano passado quando foram fechados 514 negócios. Trata-se do melhor semestre dos últimos dez anos.

“Os números mostraram que o mercado doméstico continuou aquecido, mesmo no período de pandemia. Com a retomada gradativa da economia observada no primeiro semestre deste ano, as empresas têm buscado opções aqui no Brasil para poder crescer. O primeiro semestre teve o melhor resultado da década”, analisa o sócio da KPMG e coordenador da pesquisa, Luís Motta.


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