O desafio da inteligência artificial no reposicionamento de pequenos e médios negócios

A pandemia da Covid-19 trouxe uma série de desafios para as pequenas e médias empresas, cerca de 90% de todos os negócios em atividade no Brasil. Com o crescimento do trabalho remoto, o uso da tecnologia se tornou imprescindível para o empreendedor oferecer seus produtos e serviços e se comunicar com os clientes. Diante disso, muitos tiveram de se reinventar e imergir no universo on line: estudo do SEBRAE revelou que, em março de 2021, 69% das PMEs utilizavam pelo menos um canal digital em suas estratégias de comercialização, aumento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado.

 

Nesse contexto, o reposicionamento no mercado para obter vantagem competitiva passa, cada vez mais, pelo bom relacionamento da marca com o cliente. Segundo levantamento da McKinsey & Company, 70% da experiência de compra são avaliadas pela forma como o cliente é tratado. Entre os consumidores brasileiros, 80% esperam empatia dos agentes de atendimento; 70% buscam valores como diversidade, igualdade e inclusão das empresas, e 78% cobram delas responsabilidade social.

 

Quando se fala em pequenas e médias empresas, a necessidade de reposicionamento se torna ainda mais célere. Mesmo com a operação e o orçamento mais enxutos, elas também precisam entregar uma experiência de excelência, de ponta a ponta, aos clientes – tudo isso em um país de alto consumo, porém ainda de “baixa maturidade digital”.

 

Para estabelecer essa relação, uma vez que, com a pandemia, os consumidores estão mais longe do ambiente físico e mais atuantes no e-commerce, a Alana AI, startup brasileira de Inteligência, oferece um SaaS (Software as a Service) com inteligência artificial proprietária capaz de tornar os departamentos de Marketing e CX autônomos, substituindo parte das ferramentas, processos e força de trabalho operacional por uma solução de computação cognitiva super-humana.

“O resultado reúne o melhor dos dois mundos: escalabilidade, por meio de automação de volume rápida, e qualidade, por meio de linguagem natural em interações personalizadas.”, afirma o CEO da Alana AI, Marcel Jientara.

 

Focada em desempenho e com grandes clientes em seu portfólio, a empresa de tecnologia quer, assim, automatizar os médios e pequenos negócios. Com uma plataforma acessível e sem burocracia, a startup oferece um novo conceito de comunicação entre marca e consumidor. Para junho, está previsto o lançamento de um blog post que aborda os desafios na perspectiva do consumidor. Além disso, está sendo preparado um eBook AI & Customer Service que vai abordar exatamente essas questões de personalização e humanização na automação do atendimento a clientes.

 

Novos horizontes

 

A Alana cresceu sua operação três vezes durante a pandemia com a digitalização de processos. Em 2021, a tendência é crescer ainda mais, com a captação de recursos. Recentemente, a empresa recebeu um round de investimentos e projeta, com isso, a ampliação no seu quadro de colaboradores até o fim do ano, bem como um recálculo em sua rota. Com operação concentrada no Brasil, Estados Unidos, Porto Rico e Reino Unido, o objetivo da startup é expandir a operação na América Latina, se consolidando como líder do mercado na região. Nascida em português (e recriada em espanhol), a Inteligência Artificial da Alana tem muito a oferecer a um mercado que tem uma base de operação predominantemente baseada na língua inglesa, com produtos traduzidos. O propósito da Alana é ter a melhor solução digital em língua não inglesa para atender a mercados que não falam inglês no ocidente.