A 13ª edição do Mapa de Risco da Covid-19 mostra uma melhora na situação da pandemia no Estado do Rio. A Região Serrana, que estava na bandeira vermelha (alto risco para a doença) na edição anterior do mapa, foi a que registrou a melhor evolução, passando direto para a bandeira amarela (baixo risco). A Região Norte Fluminense evoluiu da bandeira vermelha para a laranja (risco moderado), e a Região Metropolitana II (de Niterói, São Gonçalo e municípios vizinhos) melhorou da laranja para a amarela.

As regiões Metropolitana I, Noroeste e Baía de Ilha Grande ficaram na bandeira vermelha, e as regiões Médio Paraíba e Baixada Litorânea permaneceram na bandeira laranja. A única piora ocorreu na Região Centro-Sul, da laranja para a vermelha. No geral, o Estado do Rio manteve a bandeira vermelha, embora menos regiões do estado (e um percentual menor da população fluminense) estejam nesta condição. A análise compara a semana epidemiológica 50 (de 06 de dezembro a 12 de dezembro) com a 48 (de 22 a 28 de novembro).

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) executa um pacote de medidas para enfrentamento à pandemia. Entre os meses de novembro e dezembro, a SES ampliou a rede dedicada ao tratamento da Covid-19 em 989 leitos, sendo 390 de UTI adulto e 599 de enfermaria nas unidades estaduais e a partir de incentivos do estado. A SES deu início em 4 de dezembro ao programa de ampliação de testagem por RT-PCR, com abertura de quatro centros para diagnóstico precoce, onde estão sendo oferecidos 1.500 testes por dia. Até esta sexta-feira (08/01), já haviam sido realizados 23.131 testes de RT-PCR nas unidades.

O programa é complementar à testagem de RT-PCR que já vem sendo realizada em unidades municipais de saúde e coordenada pela Secretaria. Desde o início da pandemia, já foram realizados mais de 406 mil testes. Só em novembro, foram mais de 98 mil exames, caracterizando um aumento de 74% em relação a outubro, numa parceria entre SES, COSEMS e Fiocruz. A Secretaria também repassou verbas de cofinanciamento aos municípios fluminenses para ações de combate à Covid-19, inclusive contemplando as parcelas em atraso.

Cada bandeira representa um nível de risco e um conjunto de recomendações de isolamento social, que variam entre as cores roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo).

É importante ressaltar que as últimas semanas epidemiológicas do ano são impactadas pelos feriados nacionais e mudanças de gestão no âmbito municipal, refletindo em um menor registro das notificações. Assim, algumas regiões podem ter apresentado uma baixa notificação que ocasionou uma redução que não representa a realidade.

Ascom