O Governo Federal informou nesta quarta-feira (22), medidas de estímulo à importação do feijão, para reduzir o preço. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, explicou que o governo estuda a retirada de impostos e taxas cobrados dos produtos vindos de países como China e México.
De acordo com o IBGE, que mede a variação nas capitais, o preço do feijão subiu 33,49% no ano até maio. No acumulado dos últimos 12 meses até maio, a alta é de 41,62%.
Segundo o Instituto Brasileiro do Feijão, a alta é resultado de problemas climáticos, que vêm reduzindo a produção do feijão no Brasil. O aumento de preços atinge o prato típico dos brasileiros, o feijão com arroz, e dificulta principalmente a vida dos consumidores de baixa renda, que, acuados pela recessão e pelo desemprego, cortam a compra de itens supérfluos no supermercado.
Maggi deu detalhes da medida a jornalistas após reunião com Temer no Palácio do Planalto. Ele informou que a prioridade será trazer o feijão do Mercosul, da Argentina e do Paraguai, por exemplo, mas o Brasil já não cobra imposto das importações vidas dos países do bloco.O ministro não explicou como será feito o estímulo no caso do feijão produzido no Mercosul.
Segundo ele, se as importações vindas do bloco não forem suficientes, aí sim o governo incentivaria a chega de feijão vindo de outros países, entre eles México e China, por meio da redução do imposto de importação.
“Por sugestão do presidente Temer, vamos, através do Planejamento e da Fazenda, retirar os impostos e taxas cobrados de outros lugares, da China e México, além de outros países também”, disse ele.