A vacina está sendo desenvolvida por um laboratório chinês, o Sinovac, e no Brasil a pesquisa é coordenada pelo Butantan. 12 centros de pesquisa em todo o país vão acompanhar 9 mil voluntários que vão ser recrutados para participar da fase 3 do estudo, que avalia a eficácia na prevenção de casos de Covid-19.

Para isso, metade dos voluntários vai tomar a vacina e a outra metade vai tomar um placebo, um produto que se parece com a vacina, mas que não tem o princípio ativo.

Se funcionar e o número de infecções pelo coronavírus entre as pessoas que tomaram a vacina for menor que entre as que usaram o placebo, em setembro já vai ser possível contar com 60 milhões de doses do produto, como explicou o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

O acordo firmado também prevê a transferência de tecnologia para a produção no Brasil. Segundo Dimas Covas, a previsão é de que, em 10 meses, o Instituto Butantan já esteja pronto para produzir até 100 milhões de doses.

Essa não é a única vacina sendo testada no país. No Rio de Janeiro, a Fiocruz coordena os testes de uma vacina que está sendo desenvolvida pela universidade britânica Oxford.

Redação