Uma lista com nomes poderosos está causando alvoroço no meio político e deixando ministros,
senadores, deputados, prefeitos e até vereadores com cabelo em pé. Uma fase que vai ficar pra
história do Brasil. Também a 23ª fase da operação lava jato que após a Policia Federal encontrar
documentos com mais de 200 nomes envolvidos no maior esquema de desvio de dinheiro público
do país, alguns nomes citados podem fazer rebuliço também em Itaperuna-RJ. Além de grandes
nomes como Renan Calheiros (PMDB-AL), Jaques Wagner, ministro-chefe do Gabinete Pessoal da
Presidência e José Sarney (PMDB-AP), nomes que fazem a máquina do Estado do Rio funcionar
também foram revelados.
É caso do ex-governador do Rio, Sergio Cabral (PMDB-RJ), Jorge Picciani (PMDB-RJ) presidente
da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ) e Francisco
Dornelles (PP-RJ) atualmente governador do Rio, com fortes ligações com a política de Itaperuna.
Ocupando temporariamente o cargo de Pezão, Dornelles já tem um grande desafio para quitar as
contas dos servidores, que novamente teve o calendário de pagamento adiado, agora para o dia
17.
Apesar dos flashes ainda estarem voltados para a questão da greve e pagamentos dos servidores
do Estado, o caso do envolvimento do governador na Lava Jato ganhou os holofotes.
O vice-governador Francisco Dornelles assumiu, nesta segunda-feira (29/03), o Governo do Estado
do Rio de Janeiro, por 30 dias, prazo que dura a licença medica do governador Luiz Fernando
Pezão para tratar de um linfoma diagnosticado na última quinta-feira. Dornelles tem um
protagonismo muito grande na região Noroeste do Estado por obter fortes alianças políticas com
Péricles Oliver de Paula, o qual foi seu suplente no Senado por 8 anos e ocupou o cargo de senador
por 44 dias em 2014 quando Dornelles renunciou para tomar posse como vice-governador de Luiz
Fernando Pezão e apontado como líder do governo municipal.
A preocupação do interior aumenta porque o Estado anda mal das pernas e com essa crise política
quem mais perde é o interior.
A assessoria de imprensa do Governo do Estado informou que Dornelles não foi candidato
nos anos citados.
Caso o governador seja afastado do cargo, quem assume é o presidente da Alerj, Jorge Picciani,
também citado na Lava Jato.