Agentes do setor de inteligência da Secretaria de Segurança estão seguindo para Washington, nos Estados Unidos, para assinar o protocolo de um convênio com a agência federal americana Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and Explosives (ATF), que investiga o tráfico internacional de armas, drogas e artefatos explosivos.
O objetivo do acordo é de mapear a entrada de armas de guerra que passam pelas fronteiras brasileiras e são apreendidas no Rio de Janeiro.
Segundo dados da Secretaria de Segurança, nos primeiros cinco meses deste ano, dos 101 fuzis que foram apreendidos pela Polícia Militar no estado, apenas dois eram de fabricação nacional.
Entre os fuzis apreendidos este ano, 41 eram do modelo americano AR-15, 24 do russo AK-47 e 15 do belga FAL (fuzil automático leve). Em levantamento recente, policiais do Rio também encontraram, entre as armas recolhidas nos últimos anos, unidades vindas de outros países, como República Tcheca, Suíça e Alemanha (que tem intensificado as vendas para a América Latina).
A capital do estado concentrou a maior parte das apreensões de fuzis do ano passado, totalizando 72% do material recolhido. Todas essas áreas têm favelas onde ainda não foram instaladas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).
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