A 1ª Vara de Família da Comarca de Campos dos Goytacazes-RJ, autorizou a exumação do corpo de um bebê falecido em 03 de dezembro de 2017, para exames de DNA, já que os pais suspeitam que a filha tenha sido trocada na maternidade, uma das mais tradicionais da cidade. As dúvidas da família só aumentam desde o óbito, principalmente depois do acesso aos comprovantes oficiais, constatando a existência de dois números de prontuários diferentes para a mesma recém-nascida, ato proibido pelo Código de Ética Médica.

Segundo os pais, a recém-nascida fora encaminhada à UtiNeonatal, acompanhada de um pediatra e duas técnicas de enfermagem, com quadro de desconforto respiratório. Entretanto, foi declarado óbito causado por um quadro infeccioso e inatividade cerebral. A família fala da dificuldade de acesso ao quadro clínico da filha e de um pedido de transferência para outra unidade hospitalar: “Quando nossa filha seria transferida para um hospital particular, recebemos uma ligação de um número restrito, informando que ela havia morrido”, lamenta a mãe. “O pior é a angustia no peito. Já faz mais de um ano que não durmo direito, não sei se enterrei minha filha. Se eu estiver certa, e coração de mãe não se engana, minha filha está viva”, completa.

O corpo está sepultado no cemitério de Cardoso Moreira, RJ, cidade onde os pais do bebê moram. Por enquanto o processo corre em segredo judicial, portanto o nome da maternidade não será divulgado.

Da redação do JBN – Fonte: Blog Nino Bellieny