Cento e 37 mulheres morreram por dia, no ano passado, assassinadas por seus companheiros, ex-companheiros ou familiares, vítimas de feminicídio.

Esse total equivale a seis crimes contra mulheres a cada hora ou 52 mil por ano. Os números são globais e estão em um relatório publicado pela Organização das Nações Unidas.

De acordo com a ONU, a maioria dos crimes de feminicídio acontece dentro de casa – 58% deles -, o que faz com que o lar seja considerado o lugar mais perigoso para as mulheres.

Aqui no Brasil, o problema preocupa.

Segundo informações recentes da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, órgão vinculado à ONU, a cada dez feminicídios cometidos em 23 países da região em 2017, quatro ocorreram no Brasil.

Um crime é considerado feminicídio quando é cometido contra uma vítima por ela ser do sexo feminino. Segundo a lei brasileira, para ser considerado feminicídio, as situações devem envolver violência doméstica e familiar ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

É quando a mulher é assassinada em uma situação de dominação ou humilhação, sendo o autor do crime conhecido ou não da vítima.

Da redação do JBN com Ascom