A Polícia Militar instaurou procedimento apuratório para investigar a denúncia de que um subtenente da PM assediou sexualmente duas policiais subordinadas a ele. O crime teria ocorrido dentro do Posto 13 do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), em Itaocara. Em um dos áudios gravados pelas vítimas, o acusado cobra “colaboração” para permitir que a agente continuasse trabalhando naquele posto policial. Segundo o boletim interno da corporação, o subtenente utilizou “palavras de baixo calão, desairosas e insinuantes”.

Após analisar a denúncia, o comandante-geral da PM, Luis Claudio Laviano, viu indícios de infração penal militar e de assédio sexual. Além de ordenar que se investigue o caso, revogou o porte de arma do subtenente, recolheu a cédula de identidade do PM e submeteu o acusado ao Conselho de Disciplina.

Datas

O subtenente teria assediado sexualmente as policiais separadamente. O primeiro crime ocorreu em 30 de outubro de 2017; o segundo, em 22 de março de 2018. De acordo com o boletim interno, o chefe do Posto 13 do BPRv “demonstrou absurda falta de comprometimento com a missão policial militar na salvaguarda da sociedade” e “colocou em descrédito a imagem da corporação”.

Julgamento

O comandante-geral também ordenou que a corregedoria nomeie um colegiado de oficiais para julgar o acusado.

Da redação do JBN com informações do Jornal O Dia