O Departamento Médico Legal de Vitória informou, na tarde desta segunda-feira (16), que o corpo encontrado no último domingo no Rio Jucu é mesmo da médica Jaqueline Colodetti, desaparecida desde o dia 03 de abril. A assessoria da família confirmou a notícia, que também foi publicada na rede social pelo marido da cardiologista, Vanildo Carvalho.
Raíza Colodetti, sobrinha de Jaqueline, o corpo foi encontrado por um caseiro, que chamou os bombeiros e a polícia. A área onde o corpo foi encontrado fica próximo ao local onde a cardiologista teria sido vista pela última vez.
Família de Jaqueline Colodetti divulga nota sobre morte da médica
Após a confirmação de que o corpo encontrado no Rio Jucu, em Domingos Martins, região serrana do Espírito Santo, no último domingo (15), é o de Jaqueline da Penha Colodetti, de 52 anos, familiares da médica cardiologista divulgaram uma nota, na tarde desta segunda-feira (16). Na nota, a família de Jaqueline agradece a todos os que ajudaram nas buscas, compartilharam informações, acionaram amigos e se uniram à família em uma corrente de orações.
“Nos sentimos acolhidos e amparados neste momento de extrema dor. Nossa querida irmã, tia, mãe, médica e amiga fará muita falta nas nossas vidas e nós continuamos a pedir que rezem pela nossa família. Obrigada. Jaque, te amamos”, diz a nota.
Segundo o site Folha de Vitória, a família informa ainda que o sepultamento de Jaqueline será no Cemitério São Pedro, no bairro Cruzeiro do Sul, em Cariacica, às 11 horas desta terça-feira (17).
Relembre: Família procura na região médica cardiologista que desapareceu em Cariacica (ES)
A família da médica Jaqueline da Penha Colodetti, de 50 anos, que está desaparecida desde a tarde da última terça-feira (3), busca informações sobre o seu paradeiro.
Com o dia preenchido por compromissos de trabalho, Jaqueline saiu de casa, em Campo Grande, Cariacica, por volta das 8h30, vestindo calça jeans e blusa marrom. Seu primeiro destino foi Santa Leopoldina. De lá, ela retornaria a Campo Grande, onde atenderia mais pacientes, às 15 horas. Preocupadas com o atraso, e sem conseguir contato com ela, as secretárias da clínica ligaram para familiares da médica, que iniciaram buscas.
Seu carro, um Kia Sportage, foi encontrado abandonado e trancado em uma estrada de chão, margeando o rio, em Viana. Antes disso, moradores viram um veículo, com uma mulher dentro, parado na região, entre 14 e 16 horas. Por volta das 18 horas, uma pessoa com suas características foi vista caminhando descalça às margens da BR-262, sentido Biriricas, Domingos Martins.
Para a família, que está toda mobilizada na busca da médica e procurou a Delegacia de Pessoas Desaparecidas, ela pode ter passado mal, tido “um apagão” e saído caminhando, desorientada.
O delegado José Lopes, que está respondendo pela Delegacia Especializada de Pessoas Desaparecidas, investiga o caso. Ele não descarta nenhuma hipótese e pede denúncias pelo telefone 181. A Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal auxiliam nas buscas.
Segundo policiais, dentro do carro havia o jaleco e a bolsa da médica. A chave do veículo teria sido encontrada a cerca de 50 metros, em cima de uma pedra.
No banco do carona havia um bilhete escrito à mão: “Filhos, se amem. Amor crescendo juntos”. Esse bilhete passará por perícia para saber se teria sido escrito pela médica.
Em meio à angústia, familiares não escondem a esperança de encontrar a médica Jaqueline da Penha Colodetti. Sua irmã, a empresária Vera Lúcia Colodetti, 57, conversou com a reportagem ontem e falou da fé em encontrá-la.
Existe alguma novidade sobre o caso?
Vera Lúcia Colodetti – Ainda não. Estamos aqui pedindo a Deus para que ela seja encontrada. A polícia da região serrana está mobilizada, o Corpo de Bombeiros, familiares têm feito buscas, com drone, motos, carros. Cartazes foram espalhados. A roupa dela está com os bombeiros para que cães possam farejar. Vamos tentar alugar um helicóptero.
Acreditam que passou mal?
Muitas pessoas viram uma mulher ontem (terça-feira) com as características dela andando às margens da BR-262, mas não pararam, por causa do fluxo de carros. Ela estava descalça, com um cajadinho na mão. A gente está rezando para que ela volte a si, que um anjo a tenha acolhido. Isso é uma provação, mas temos fé em Deus e em Nossa Senhora.
Ela passou por algo semelhante? Estava com problemas?
Nunca. Acho que pode ser um lapso que ela teve. Quem não vive estressado? Acreditamos que foi um surto. Se Deus quiser, ela vai aparecer, e iremos cuidar dela. Ela tem três filhos: de 12 e 15 (meninos), e uma menina de 18 anos.
A família pede que quem tiver informações sobre o paradeiro da médica entre em contato pelo telefone 99946-4528.
Da redação do JBN – Fonte: Tribuna Online