A FIRJAN iniciou a divulgação da série Retratos Regionais – Cenário Econômico, com palestras online sobre a economia do estado do Rio. Especialistas da Federação analisaram dados sobre todas as regiões, além dos cenários econômicos internacional e do Brasil. A pesquisa mostrou também a atividade econômica e o ambiente de negócios do Noroeste Fluminense.

Com mais de 300 mil habitantes e um PIB estimado em mais de R$ 7 bilhões em 2015, o Noroeste Fluminense se destaca pela indústria de vestuário, alimentos, minerais não metálicos, papel e celulose. Com uma área de 5.373 Km², representa 12,3% do território do RJ.

A maior parte dos 54.000 trabalhadores da região atua no setor de serviços e no setor público. Mesmo assim, o Noroeste é considerado bastante industrializado, já que absorve 19% do mercado de trabalho, um índice acima da média do estado do RJ (15%).

A pesquisa aponta também que, em dezembro de 2017, o volume de produção da indústria da região recuou e ainda não existem sinais significativos de recuperação, já que a utilização da capacidade instalada das empresas continua abaixo da média histórica. Diante da fraca atividade econômica, no ano passado, houve queda de 41,9% das importações.

A boa notícia é que foi registrado saldo positivo de empregos em 2017, ao todo 121 vagas na soma geral. “Isto significa que o pior já passou na região, indústria de transformação, principalmente o setor de vestuário, foi o que mais gerou vagas, contribuindo significativamente para o saldo positivo na economia do Noroeste” afirmou o Julia Pestana, analista de estudos econômicos da FIRJAN.

A região foi a menos impactada pela crise, perdeu 5% do seu total de trabalhadores, cerca de 3.000 vagas. Muitos dos demitidos passaram a buscar oportunidades como empreendedores. O número de MEIs cresceu 16% de 2016 para 2017 e o registro de empresas cadastradas no Simples Nacional aumentou 10%.

Da redação do JBN – Fonte: Ascom