Foi adiada pelo juiz Marco Antonio Novaes de Abreu a reconstituição do homicídio de Livison Lima, de 21 anos, que seria realizada nesta segunda-feira (19). Segundo o magistrado, o laudo da necropsia não foi liberado e uma nova data será marcada.

Livison foi morto a tiros no dia 11 de agosto de 2016 ao deixar uma festa universitária, no Rancho dos Palmares, em Itaperuna. Testemunhas afirmaram na época, que houve um início um tumulto e o soldado Arthur de Miranda Teixeira, com então 26 anos, teria sido sido agredido por um grupo de rapazes com socos, tendo então sacado de sua pistola e atirado à queima roupa no jovem, que gravemente ferido foi socorrido por amigos, e levado de táxi para o Hospital São José do Avaí, onde não resistiu e morreu instantes depois.

O militar lotado 29º BPM, foi detido no dia, porém instantes depois foi hospitalizado com dores no nariz e ficou 20 dias internado no Hospital das Clínicas, de onde após várias manifestações, carreatas e passeatas de amigos da vítima, foi transferido para o presídio de Bangu, no Rio de Janeiro. No entanto, pouco mais de um mês depois, no dia 11 de outubro 2016, véspera de feriado, Artur teve seu segundo pedido de Habeas Corpus concedido. Desde então, o suspeito encontra-se em liberdade.

O caso repercutiu na imprensa nacional e chegou a ser levado ao ar no programa Cidade Alerta, em rede nacional pela TV Record. Na exibição, o apresentador Marcelo Rezende, chegou a ironizar o fato de o principal suspeito do crime, permanecer internado em um hospital particular de Itaperuna.

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Da redação do JBN