Por g1 – 30/04/2022 05h00  Atualizado há 6 horas


Eclipse parcial do Sol, em série de fotos da Nasa feitas em agosto de 2017. — Foto: NASA/Noah Moran

Eclipse parcial do Sol, em série de fotos da Nasa feitas em agosto de 2017. — Foto: NASA/Noah Moran

O primeiro eclipse solar do ano ocorre neste sábado (30). Mas ele será parcial e no Brasil somente um ponto no extremo sul do Rio Grande do Sul conseguirá observar o fenômeno, dependendo do local de observação e se as condições climáticas forem favoráveis (veja infográfico abaixo).

Isso porque o eclipse acontecerá no país perto do horário do pôr do Sol e com uma cobertura do nosso astro que não chegará aos 7%.

Os moradores de Barra do Quaraí, o município mais ocidental do Rio Grande do Sul, observarão o pico do fenômeno perto das 18h12 da tarde, minutos antes do Sol se pôr. Por lá, a cobertura do disco do Sol será de 6,28% (veja infográfico abaixo).

“Se houver um lugar alto na cidade com vista aberta pro oeste, vale a pena observar! Com óculos de proteção para observação do Sol, claro”, ressalta Alessandra Abe Pacini, cientista do grupo de Física Espacial da Universidade do Colorado.

Trajetória e visibilidade do eclipse parcial — Foto: g1

Trajetória e visibilidade do eclipse parcial — Foto: g1

Um eclipse solar acontece quando a Lua se move entre o Sol e a Terra, fazendo uma sombra que bloqueia totalmente ou parcialmente a luz solar. Durante um eclipse parcial, o nosso satélite não chega a cobrir o Sol, mas é possível observar um pedacinho do astro encoberto.

Segundo a Nasa, a agência espacial norte-americana, o evento de hoje poderá ser observado principalmente no Chile, na Argentina, na maior parte do Uruguai, no oeste do Paraguai e no sudoeste da Bolívia e do Peru, mas a cobertura do disco solar variará dependendo do local (veja infográfico acima).

Eclipse total da Lua

Um próximo evento do tipo acontecerá na noite do dia 15 de maio para a madrugada do dia 16, mas desta vez será um eclipse total da Lua. Isso quer dizer que o Sol, a Terra e Lua se alinharão e a Lua passará na sombra da Terra. O fenômeno poderá ser visto em todo o Brasil.

Pacini explica explica que, ao longo da noite, veremos a Lua sumindo com a sombra da Terra passando na frente. Quando o evento chegar em sua totalidade, e a sombra encobrir completamente o disco lunar, a Lua ficará avermelhada, isso porque não teremos a incidência direta da luz do Sol.

“É o mesmo fenômeno que torna o pôr do Sol vermelho. É como se a luz do Sol fosse filtrada pela nossa atmosfera e sobrasse esse vermelho que espalha a luz do Sol que incide sobre a Lua”, diz.

(VÍDEO: Vídeo mostra timelapse do eclipse lunar parcial mais longo visto em Tóquio.)

Vídeo mostra timelapse do eclipse lunar parcial mais longo visto em Tóquio

 

 

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Vídeo mostra timelapse do eclipse lunar parcial mais longo visto em Tóquio