Como a Climatempo alertou no fim de semana passado, uma área de baixa pressão atmosférica se organizou sobre o oceano, entre o litoral de Santa Catarina e do Rio De Janeiro formando um ciclone com características subtropicais.
Na manhã da segunda-feira, 19 de abril, a Marinha do Brasil caracterizou este sistema como uma depressão subtropical.
Tempestade subtropical Potira
A baixa pressão atmosférica continuou evoluindo, e nesta terça-feira, 20 de abril, a Marinha do Brasil classificou este sistema oficialmente como tempestade subtropical, que recebeu o nome de “Potira”.
Mapa disponível na categoria “Vento”. Confira aqui
Confira o aviso especial divulgado pela Marinha do Brasil
AVISO NR 324/2021
AVISO ESPECIAL
EMITIDO ÀS 1030 HMG – TER – 20/ABR/2021
TEMPESTADE SUBTROPICAL “POTIRA” COM PRESSÃO CENTRAL ESTIMADA DE 1006 HPA EM 25.8S040.1W, MOVENDO-SE PARA LESTE E POSTERIORMENTE PARA SUDOESTE/SUL COM VENTOS MÁXIMOS ESTIMADOS EM 47 NÓS NO SETOR SUL DO CICLONE.
PREVISÃO: VENTOS CICLÔNICOS FORÇA 8/10 (34 A 55 NÓS) COM RAJADAS NO RAIO DE 100MN AO REDOR DO CENTRO DO SISTEMA E VENTOS W/SW FORÇA 7 (28 A 33 NÓS) JUNTO À COSTA NA ÁREA CHARLIE A LESTE DE 046W E ÁREA DELTA AO SUL DE 21S. MAR GROSSO/MUITO GROSSO ASSOCIADO.
POSIÇÃO ESTIMADA:
210000 HMG: 25.1S039.1W – 1006 HPA – VENTO MÁXIMO MANTIDO ESTIMADO EM 35-40 NÓS – TEMPESTADE SUBTROPICAL
211200 HMG: 24.9S038.2W – 1004 HPA – VENTO MÁXIMO MANTIDO ESTIMADO EM 35-45 NÓS – TEMPESTADE SUBTROPICAL
220000 HMG: 26.2S037.6W – 1004 HPA – VENTO MÁXIMO MANTIDO ESTIMADO EM 40-50 NÓS – TEMPESTADE SUBTROPICAL
221200 HMG: 27.1S037.7W – 1000 HPA – VENTO MÁXIMO MANTIDO ESTIMADO EM 40-55 NÓS – TEMPESTADE SUBTROPICAL
230000 HMG: 27.2S038.6W – 1002 HPA – VENTO MÁXIMO MANTIDO ESTIMADO EM 40-55 NÓS – TEMPESTADE SUBTROPICAL
VÁLIDO ATÉ 230000 HMG.
ESTE AVISO SUBSTITUI O AVISO NR 307/2021.
AVISO ESPECIAL
EMITIDO ÀS 1030 HMG – TER – 20/ABR/2021
TEMPESTADE SUBTROPICAL “POTIRA” COM PRESSÃO CENTRAL ESTIMADA DE 1006 HPA EM 25.8S040.1W, MOVENDO-SE PARA LESTE E POSTERIORMENTE PARA SUDOESTE/SUL COM VENTOS MÁXIMOS ESTIMADOS EM 47 NÓS NO SETOR SUL DO CICLONE.
PREVISÃO: VENTOS CICLÔNICOS FORÇA 8/10 (34 A 55 NÓS) COM RAJADAS NO RAIO DE 100MN AO REDOR DO CENTRO DO SISTEMA E VENTOS W/SW FORÇA 7 (28 A 33 NÓS) JUNTO À COSTA NA ÁREA CHARLIE A LESTE DE 046W E ÁREA DELTA AO SUL DE 21S. MAR GROSSO/MUITO GROSSO ASSOCIADO.
POSIÇÃO ESTIMADA:
210000 HMG: 25.1S039.1W – 1006 HPA – VENTO MÁXIMO MANTIDO ESTIMADO EM 35-40 NÓS – TEMPESTADE SUBTROPICAL
211200 HMG: 24.9S038.2W – 1004 HPA – VENTO MÁXIMO MANTIDO ESTIMADO EM 35-45 NÓS – TEMPESTADE SUBTROPICAL
220000 HMG: 26.2S037.6W – 1004 HPA – VENTO MÁXIMO MANTIDO ESTIMADO EM 40-50 NÓS – TEMPESTADE SUBTROPICAL
221200 HMG: 27.1S037.7W – 1000 HPA – VENTO MÁXIMO MANTIDO ESTIMADO EM 40-55 NÓS – TEMPESTADE SUBTROPICAL
230000 HMG: 27.2S038.6W – 1002 HPA – VENTO MÁXIMO MANTIDO ESTIMADO EM 40-55 NÓS – TEMPESTADE SUBTROPICAL
VÁLIDO ATÉ 230000 HMG.
ESTE AVISO SUBSTITUI O AVISO NR 307/2021.
Nomes dos ciclones na costa brasileira
Apenas a Marinha do Brasil pode “batizar” os sistemas meteorológicos especiais que por ventura se formem em águas oceânicas brasileiras. Somente os sistemas que alcançam força suficiente para ser uma tempestade subtropical recebem um nome. Isto acontece quando o vento produzido pelo sistema atinge velocidades iguais ou superiores a 34 nós, aproximadamente 61 km/h.
Este é o primeiro sistema deste tipo a se organizar em abril na costa leste brasileira, pelo menos desde 2011, ano em que a Marinha do Brasil passou a nomear os sistemas meteorológicos especiais que se organizam na costa brasileira.
Em 2018, a Marinha atualizou a lista de nomes para possíveis ciclones que se formem na costa brasileira, que são nomes indígenas. A nova lista passou a ter 15 nomes e a anterior tinha 10 nomes.
Confira a lista completa com a época e local de formação dos sistemas nomeados até agora:
1 – Arani (tempo furioso) – março 2011 – RJ/ES
2 – Bapo (chocalho) – fevereiro 2015 – SP
3 – Cari (homem branco) – março 2015 – SC
4 – Deni (tribo indígena) – novembro 2016 – RJ
5 – Eçaí (olho pequeno) – dezembro 2016 – SC
6 – Guará (lobo do cerrado) – dezembro 2017 – ES/BA
7 – Iba (ruim) – março 2019 – BA
8 – Jaguar (lobo) – maio 2019 – RJ
9 – Kurumí (menino) – janeiro de 2020 – ES/RJ
10 – Mani (deusa indígena) – final de outubro de 2020 – ES/RJ
11 – Oquira (broto de folhagem) – dezembro 2020 – RS
12 – Potira (flor)
13 – Raoni (grande guerreiro)
14 – Ubá (canoa indígena)
15 – Yakecan (o som do céu)
Sobre a Climatempo
Com solidez de 30 anos de mercado e fornecendo assessoria meteorológica de qualidade para segmentos estratégicos, a Climatempo é sinônimo de inovação. Foi a primeira empresa privada a oferecer análises customizadas para diversos setores do mercado, boletins informativos para meios de comunicação, canal 24 horas nas principais operadoras de TV por assinatura e posicionamento digital consolidado com website e aplicativos, que juntos somam 20 milhões de usuários mensais.
Em 2015, investiu na instalação do LABS Climatempo, no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP), que atua na pesquisa e desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Em 2019, a Climatempo passou a fazer parte do grupo norueguês StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão, e dois anos depois, em 2021, uniu-se à Somar Meteorologia, formando a maior companhia do setor na América do Sul. A fusão das duas empresas impulsiona a Climatempo a ser protagonista global de fornecimento de dados e soluções para os setores produtivos do Brasil e demais países da América Latina, com capacidade de oferecer informações precisas de forma mais ágil e robusta.
O Grupo Climatempo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.